quarta-feira, 21 de maio de 2014
Poema da Chuva
Chuva. Pode ser tantas coisas. Um rio imenso de solidão ou muitas vezes de alegria.
Pode ser alguém chorando as mágoas vividas na sua vida antes de morrer.
Chuva que traz uma brisa leve e gelada que faz nosso corpo tremer e arrepiar.
O céu escurece e a brisa fica.
Que fala coisas que não entendemos, mas que conseguimos compreender.
Há pessoas que amam a chuva e há as que dizem que amam.
Como à ama, quando se sai você abre seu guarda-chuva.
Deve-se sentir a chuva na pele, assim como sentimos o medo
Para então entendermos que medo dela não devemos ter
Por hora ela pode nos deixar doentes mas não a culpe
Pois lá em cima alguém também a deixou doente e agora ela só está se lamentando
Pra outros ela é só alegria
Cura a terra, e faz com que tudo floresça novamente
Chuva que lava a alma, tira as impurezas e nos traz alegria de se viver
Ela pode tá morrendo, pode está no fim da vida mas nunca deixou de sorrir
Nunca esqueceu seus companheiros, e vem sempre que pode para visitá-los.
Chuva que deixa nosso encontro mais romântico
Que nos dá o prazer de beijar enquanto ela escorre por entre nossos lábios
Que aperfeiçoa as curvas do seu corpo
Chuva tarada, que deixa sua roupa transparente e te faz pagar mico.
Chuva que mata.
Mas que também salva vidas.
Que esconde nossas lágrimas
E que tudo isso é passageiro, e sempre vai mudar constantemente.
Que te ama, a partir do momento que você nasceu mesmo que você a odeie.
Que está em cada letra de música
Que está em cada linha desse texto
Que está lá fora, mostrando sua beleza enquanto não há ninguém para admirar
Para olhar o quão belo é a natureza.
Chuva, companheira da Lua e também do Sol
Passa de dia, e até mesmo de noite.
O importante, é sempre passar...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário